Ao longo de três anos de caminhada, a Escola Diaconal Dom João Gazza da Diocese de Abaetetuba, segue na formação dos futuros Diáconos Permanentes de sua Diocese e da Diocese de Pontas de Pedra, no dia 05/12/2017 no período da festividade da Padroeira da Diocese Nossa Senhora da Conceição, Dom José Maria conferirá aos seus 22 formandos os primeiros ministérios da Ordem Sacra, o Acolitato e Leitorato. Abaixo algumas fotos que registraram um dos últimos módulos da Escola de Formação.
Escola Diaconal Dom João Gazza Diocese de Abaetetuba - Pará
Diaconia a serviço da Igreja de Cristo!
terça-feira, 25 de julho de 2017
domingo, 19 de julho de 2015
SEGUNDO MÓDULO DA ESCOLA DIACONAL
A Escola Dom João Gazza realizou o segundo módulo do curso de teologia em preparação dos futuros Diáconos da Diocese de Abaetetuba, foram momentos intensos de formação e apresentação de trabalhos, as disciplinas foram ministradas por Dom José Maria (Metodologia Pastoral), Pe. Nazareno Carvalho (Liturgia das Horas e Introdução ao Antigo Testamento), Pe. Lindoval Pinheiro (Direito Canônico), Pe. Idaltino (Teologia Moral) e Pe. Rinaldo Silva (Cultura Religiosa).
Apresentamos a seguir algumas fotos que marcaram os momentos que inclui também apresentação de trabalhos, orações, celebrações, convivência fraterna e momentos de descontração.
terça-feira, 17 de março de 2015
PAPA FRANCISCO E O ANO SANTO DA MISERICÓRDIA
«Pensei muitas
vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser
testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão
espiritual; e devemos fazer este caminho. Por isso decidi proclamar um jubileu
extraordinário que tenha no seu centro a misericórdia de Deus. Será um Ano
santo da misericórdia». Anunciou o Papa Francisco na tarde de sexta-feira 13 de
Março, segundo aniversário da sua eleição ao Pontificado, durante a celebração
da penitência presidida na basílica vaticana.
Também este ano, na
vigília do quarto Domingo de Quaresma,
nos reunimos para celebrar a liturgia penitencial. Estamos unidos a tantos
cristãos que, hoje, em todas as partes do mundo, aceitaram o convite para viver
este momento como sinal da bondade do Senhor. Com efeito, o Sacramento da
Reconciliação permite que nos aproximemos com confiança do Pai para ter a certeza do seu perdão. Ele é deveras
«rico em misericórdia» e difunde-a em abundância sobre quantos a Ele recorrem
com coração sincero.
Contudo, estar aqui para
experimentar o seu amor é em primeiro lugar fruto da sua graça. Como nos
recordou o apóstolo Paulo, Deus nunca deixa de mostrar a riqueza da sua
misericórdia no decorrer dos séculos. A transformação do coração que nos leva a
confessar os nossos pecados é «dom de Deus». Sozinhos não somos capazes. Poder
confessar os nossos pecados é um dom de Deus, é uma dádiva, é, «obra sua» (cf. Ef 2, 8-10). Por
conseguinte, ser tocados com ternura pela sua mão e plasmados pela sua graça
permite que nos aproximemos do sacerdote sem recear pelas nossas culpas, mas
com a certeza de sermos por ele acolhidos no nome de Deus, e compreendidos não
obstante as nossas misérias; e também que nos aproximemos sem um advogado
defensor: temos um só, que que deu a sua vida pelos nossos pecados! É Ele que,
com o Pai, nos defende sempre. Ao sair do confessionário, sentiremos a sua
força que volta a dar vida e restitui o entusiasmo da fé. Depois da confissão
renascemos.
O Evangelho que ouvimos (cf. Lc
7, 36-50) abre-nos um caminho de esperança e de conforto. É bom sentir sobre
nós o mesmo olhar compassivo de Jesus, assim como o sentiu a mulher pecadora na
casa do fariseu. Neste trecho repetem-se com frequência duas palavras: amor
e juízo.
Há o amor da mulher pecadora
que se humilha diante do Senhor; mas ainda antes há o amor misericordioso de
Jesus por ela, que a estimula a aproximar-se. O seu choro de arrependimento
e de alegria lava os pés do Mestre, e os seus cabelos enxugam-nos com gratidão;
os beijos são expressão do seu afecto puro; e o perfuma que deitou com abundância confirma quanto Ele
é precioso aos seus olhos. Cada gesto desta mulher fala de amor e exprime o seu
desejo de ter uma certeza inabalável na sua vida: ser perdoada. Esta certeza é
uma boa certeza! E Jesus dá-lhe esta
certeza: acolhendo-a demonstra-lhe o amor de Deus por ela, precisamente por
ela, uma pecadora pública! O amor e o perdão são simultâneos: Deus perdoa-lhe
muito, perdoa-lhe tudo, porque «amou muito» (Lc 7, 47); e ela adora
Jesus porque sente que n'Ele há misericórdia e não condenação. Sente que Jesus
a compreende com amor, a ela, que é uma pecadora. Graças a Jesus, Deus esquece
os seus muitos pecados, não os recorda mais (cf. Is 43, 25). Porque também isto é verdade: quando Deus
perdoa, esquece. É grande o perdão de Deus! Agora para ela começa uma nova
fase; renasceu no amor e numa vida nova.
Esta mulher encontrou deveras o
Senhor. No silêncio, abriu-lhe o seu
coração; na dor, mostrou-lhe o arrependimento pelos seus pecados; com o seu
choro, apelou-se à sua bondade divina para receber o perdão. Para ela não
haverá juízo algum a não ser o que vem de Deus, e este é o juízo da
misericórdia. O protagonista deste encontro é certamente o amor que vai além da
justiça.
Ao contrário Simão, o dono de casa,
o fariseu, não consegue encontrar o caminho do amor. Tudo é calculado,
reflectido... Permanece firme no limiar da formalidade. Isto é mau, o amor
formal, não se compreende. Não é capaz de dar o passo seguinte para ir ao
encontro de Jesus que o leva à salvação. Simão limitou-se a convidar Jesus para
almoçar, mas não o recebeu deveras. Nos seus pensamentos invoca apenas a justiça
e fazendo assim erra. O seu juízo sobre a mulher afasta-o da verdade e
nem sequer lhe permite compreender quem é o seu hóspede. Deteve-se à tona - na
formalidade - não foi capaz de ver no
coração. Diante da parábola de Jesus e da pergunta sobre qual foi o servo que
mais amou, o fariseu responde correctamente:
«Aquele a quem perdoou mais». E Jesus não deixa de lhe fazer observar:
«Julgaste bem» (Lc 7, 43). Só
quando o juízo de Simão se orienta para
o amor, ele é justo.
A chamada de Jesus leva cada um de
nós a nunca se deter na superfície das
coisas, sobretudo quando estamos diante de uma pessoa. Somos chamados a olhar
para além, a fixar o coração para ver de quanta generosidade cada um é
capaz. Ninguém pode ser excluído da misericórdia de Deus; todos conhecem o
caminho para aceder a ela e a Igreja é a casa que acolhe todos e não rejeita
ninguém. As suas portas permanecem abertas,
para que quantos são tocados pela graça possam encontrar a certeza do
perdão. Quanto maior for o pecado maior deve ser o amor que a Igreja manifesta
em relação àqueles que se convertem. Com quanto amor Jesus olha para nós! Com
quanto amor cura o nosso coração pecador! Nunca se assusta com os nossos
pecados. Pensemos no filho pródigo que, quando decide voltar para o pai, pensa
no que lhe deve dizer, mas o pai não o deixa falar, abraça-o (cf. Lc 15,
17-24). Assim faz Jesus connosco. «Pai, cometi tantos pecados...» - «Mas Ele
ficará contente se tu fores: abraça-te com tanto amor! Não tenhas receio».
Queridos irmãos e irmãs, pensei
muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de
ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão
espiritual; e devemos percorrer este caminho. Por isso decidi proclamar um Jubileu
extraordinário que tenha no seu centro a misericórdia de Deus. Será um Ano
Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da palavra do Senhor: «Sede
misericordiosos como o Pai» (cf. Lc 6, 36). E isto sobretudo para os
confessores! Muita misericórdia!
Este Ano Santo terá início na
próxima solenidade da Imaculada Conceição e concluir-se-á a 20 de Novembro de
2016, Domingo de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo e rosto vivo da
misericórdia do Pai. Confio a organização deste Jubileu ao Pontifício Conselho
para a Promoção da Nova Evangelização, para que o possa animar como uma nova
etapa do caminho da Igreja na sua missão de levar o Evangelho da misericórdia a
todas as pessoas.
Estou certo de que toda a Igreja,
que tem tanta necessidade de receber misericórdia, porque somos pecadores,
poderá encontrar neste Jubileu a alegria para redescobrir e tornar fecunda a
misericórdia de Deus, com a qual cada um de nós está chamado a dar conforto a
todos os homens e mulheres do nosso tempo. Não nos esqueçamos de que Deus perdoa
tudo, e Deus perdoa sempre.
Não nos cansemos de pedir perdão. Desde já confiamos este Ano à Mãe da
Misericórdia, para que dirija para nós o seu olhar e vele sobre o nosso
caminho: o nosso caminho penitencial, o nosso caminho com o coração aberto,
durante um ano, para receber a indulgência de Deus, para receber a misericórdia
de Deus.
L’Osservatore Romano 14/03/2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA 2015
Boletim da Santa Sé
“Fortalecei os vossos corações” (Tg 5, 8)
Amados irmãos e irmãs,
Tempo de renovação para a Igreja, para as
comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo
favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não
no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4,
19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada
um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura,
quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor
impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa
diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados,
esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não
nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que
sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me
relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje,
esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal
que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um
mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu
amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente
nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter
nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
Dado que a indiferença para com o próximo
e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos
necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que
levantam a voz para nos despertar.
A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas
ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o
homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho
de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o
Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por
meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do
testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo,
porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através
da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a
Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e
ferida.
Por isso, o povo de Deus tem necessidade
de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo.
Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a
vossa meditação.
1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o
seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta
reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode
testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que
permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de
Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo
recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro
não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que
Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns
aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou
lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo
13, 8), podendo assim servir o homem.
A Quaresma é um tempo propício para nos
deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele.
Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os
sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que
recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal
indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos
corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele,
um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele
sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros
participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).
A Igreja é communio sanctorum, não só
porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de
coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos
os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de
quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e
nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o
reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos
interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe,
por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças,
alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos
à sua obra de salvação.
2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?
Para receber e fazer frutificar
plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da
Igreja visível em duas direcções.
Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do
Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente
uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus.
Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus,
fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A
Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações
do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois
aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem
vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio,
graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor
não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda
somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor
crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra
e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito
espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar
pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da
alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de
paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo
ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença
e dureza de coração.
Em segundo lugar, cada comunidade cristã é
chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade
circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua
natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os
homens.
Esta missão é o paciente testemunho
d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A
missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo
pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf.
Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos
quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos,
recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos
possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os
lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias
e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar
da indiferença!
3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação
da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes
que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a
nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos
absorver por esta espiral de terror e impotência?
Em primeiro lugar, podemos rezar na
comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração
de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre
em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março,
pretende dar expressão a esta necessidade da oração.
Em segundo lugar, podemos levar ajuda,
com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem
está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A
Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro,
através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa
participação na humanidade que temos em comum.
E, em terceiro lugar, o sofrimento do
próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão
recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e
dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os
limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades
infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à
tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o
mundo sozinhos.
Para superar a indiferença e as nossas
pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este
tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos
convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração
misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser
misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador
mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e
levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo,
um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo
outro.
Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta
Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor
tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas
ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e
misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si
mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração
por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram,
frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço
que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos
guarde!
FRANCISCUS PP.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
ESCOLA DIACONAL, BÊNÇÃO DE DEUS!
Nos dias 12 a 18 de Janeiro de 2015, deu-se início a Escola Diaconal Dom João Gazza, momento de Graças e Bênçãos para a Igreja de Abaetetuba, um desejo que nasce do coração de Deus e que Dom José, Bispo Diocesano, se coloca de prontidão para responder a tão grande compromisso.
A expectativa inicialmente era de pelo menos sete candidatos começassem o processo de estudo e formação, mas Deus chamou muito mais, para a alegria de nosso pastor. Ao total são 32 candidatos, vocacionados vindos de todas as regiões das Paróquias da Diocese de Abaetetuba que pouco a pouco vamos conhecer suas histórias e os trabalhos desenvolvidos pelos mesmos.
Rezemos por todos os candidatos para que Deus os ilumine e conceda a graça da perseverança e da fidelidade. Segue algumas fotos dos momentos de celebração e estudo no Seminário Nossa Senhora de Guadalupe:
Celebração Inicial com Dom José Maria, Bispo da Diocese de Abaetetuba - Pará.
Dom José com sua sabedoria fazendo sua homilia na Celebração Eucarística.
Aula de Metodologia Pastoral com Dom José Maria.
Formação Humana, Espiritual e Doutrinal.
Celebração na Igreja Nossa Senhora de Nazaré.
Aula de Introdução a Liturgia com Pe. Nazareno
Introdução a Filosofia com Pe. Rinaldo.
Celebrando a Santa Eucaristia.
Dom José sempre presente durante todo a semana, o Bom Pastor formando e cuidando do seu povo.
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