Diaconia a serviço da Igreja de Cristo!

Diaconia a serviço da Igreja de Cristo!
"Seguir a Verdade na Caridade" (Ef 4, 15)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA 2015

brasão do Papa Francisco
MENSAGEM

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2015
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Boletim da Santa Sé

“Fortalecei os vossos corações” (Tg 5, 8)

Amados irmãos e irmãs,
Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.
A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.
Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.
1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.
A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).
A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.
2. «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9): As paróquias e as comunidades

Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal é necessário agora traduzi-lo na vida das paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que fazemos parte de um único corpo? Um corpo que, simultaneamente, recebe e partilha aquilo que Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada (cf. Lc 16, 19-31)?
Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções.
Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura-se reciprocamente uma comunhão de serviços e bens que chega até à presença de Deus. Juntamente com os Santos, que encontraram a sua plenitude em Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não é triunfante, porque deixou para trás as tribulações do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido definitivamente a indiferença, a dureza de coração e o ódio, graças à morte e ressurreição de Jesus. E, enquanto esta vitória do amor não impregnar todo o mundo, os Santos caminham connosco, que ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena enquanto houver, na terra, um só homem que sofra e gema, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da Igreja: «Muito espero não ficar inactiva no Céu; o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas» (Carta 254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em segundo lugar, cada comunidade cristã é chamada a atravessar o limiar que a põe em relação com a sociedade circundante, com os pobres e com os incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária, não fechada em si mesma, mas enviada a todos os homens.
Esta missão é o paciente testemunho d’Aquele que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a cada homem, até aos confins da terra (cf. Act 1, 8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!
3. «Fortalecei os vossos corações» (Tg 5, 8): Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa incapacidade de intervir. Que fazer para não nos deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência?
Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e 14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração.
Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de nós como a quem está longe, graças aos inúmeros organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum.
E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos. Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então confiaremos nas possibilidades infinitas que tem de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à tentação diabólica que nos leva a crer que podemos salvar-nos e salvar o mundo sozinhos.
Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos para viverem este tempo de Quaresma como um percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31). Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem quer ser misericordioso precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro.
Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração por cada crente e cada comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal, enquanto, por minha vez, vos peço que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

FRANCISCUS PP.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ESCOLA DIACONAL, BÊNÇÃO DE DEUS!

Nos dias 12 a 18 de Janeiro de 2015, deu-se início a Escola Diaconal Dom João Gazza, momento de Graças e Bênçãos para a Igreja de Abaetetuba, um desejo que nasce do coração de Deus e que Dom José, Bispo Diocesano, se coloca de prontidão para responder a tão grande compromisso. 
A expectativa inicialmente era de pelo menos sete candidatos começassem o processo de estudo e formação, mas Deus chamou muito mais, para a alegria de nosso pastor. Ao total são 32 candidatos, vocacionados vindos de todas as regiões das Paróquias da Diocese de Abaetetuba que pouco a pouco vamos conhecer suas histórias e os trabalhos desenvolvidos pelos mesmos.
Rezemos por todos os candidatos para que Deus os ilumine e conceda a graça da perseverança e da fidelidade. Segue algumas fotos dos momentos de celebração e estudo no Seminário Nossa Senhora de Guadalupe:

Celebração Inicial com Dom José Maria, Bispo da Diocese de Abaetetuba - Pará.


Dom José com sua sabedoria fazendo sua homilia na Celebração Eucarística.


Aula de Metodologia Pastoral com Dom José Maria.





                                       Formação Humana, Espiritual e Doutrinal.

Celebração na Igreja Nossa Senhora de Nazaré.


Aula de Introdução a Liturgia com Pe. Nazareno




Introdução a Filosofia com Pe. Rinaldo.



Celebrando a Santa Eucaristia.




Dom José sempre presente durante todo a semana, o Bom Pastor formando e cuidando do seu povo.


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

MATERIAL DO PRIMEIRO MÓDULO DA ESCOLA


Caros irmãos, segue abaixo os links para baixar as disciplinas ministradas no primeiro módulo da Escola Diaconal Dom João Gazza:


INTRODUÇÃO A FILOSOFIA - (Prof. MSc. Pe. Rinaldo) 



DIACONATO PERMANENTE


A diaconia da Igreja decorre da sua íntima união à missão do próprio Cristo, que disse de si mesmo: “Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). Jesus definiu a sua missão como um serviço que, no fundo, era a realização da vontade do Pai e do seu desígnio de salvação. É assim que Ele se apresenta como Servo que deseja ser reconhecido, seguido e imitado: “eu estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22,27); “Dei-vos o exemplo para que vós possais agir como Eu agi em relação a vós” (Jo 13,15). A atitude do servo supõe a obediência. Servir é obedecer e pôr a vida a serviço da vontade e do projeto do Pai que O enviou. “É preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai me mandou” (Jo 14,31). Portanto, quem aceita seguir Jesus, como seu discípulo, assume a condição de servo, com a vocação de servir.
A diaconia na Igreja católica tem a sua origem na diaconia de Jesus. O diaconato é sacramento da caridade aos pobres e excluídos. Vocês, caros diáconos, “são ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia, especialmente para os sacramentos do batismo e do matrimônio; também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja” (DAp 205). Isto quer dizer que vocês, diáconos, não são ordenados para vocês mesmos, nem para se colocar acima dos demais leigos, nem para desempenhar funções diferentes da dos presbíteros e dos bispos, mas para a missão, além do mundo que nos rodeia, para além das fronteiras da fé. Pelo testemunho de vida doada à missão, incorporados a Jesus Cristo, servo e servidor, vocês, por meio do sacramento da ordem, devem revelar a dimensão especial da diaconia do ministério ordenado, ajudando a construir um mundo mais de acordo com o projeto de Deus.
O Concílio Vaticano II, no texto da restauração do diaconado, lembra: “dedicados aos ofícios da caridade e da administração, lembrem-se os diáconos do conselho do bem-aventurado Policarpo: ‘Misericordiosos e diligentes, procedam em harmonia com a verdade do Senhor, que se fez servidor de todos’” (LG 29).
Por causa da dupla sacramentalidade, é de particular importância para vocês, diáconos, chamados a serem homens de comunhão e de serviço, a capacidade de inter-relações com todos. Vocês são diáconos na família, na Igreja, na sociedade e nos locais de convivência e de trabalho. Isto exige que vocês sejam, a exemplo de Abraão, obedientes, acolhedores, diligentes, caridosos (Gn 22,1ss;18,1ss), afáveis, hospitaleiros, sinceros nas palavras e no coração, prudentes e discretos, generosos e disponíveis no serviço, capazes de se oferecer pessoalmente e de suscitar, em todos, relações genuínas e fraternas, prontos a compreender, perdoar e consolar.
Os elementos que mais caracterizam a espiritualidade diaconal são a opção pelo serviço, missão e partilha de vida, a exemplo do amor de Jesus Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir. Vocês, diáconos, devem, por isso, ser formados para adquirir, cotidiana e progressivamente as atitudes, que, embora não sejam exclusivamente do diácono, são sinais deste ministério: a simplicidade de coração, o dom total e desinteressado de si, o amor humilde e serviço aos irmãos, sobretudo aos mais pobres, sofredores e necessitados, e a escolha de um estilo de vida baseada na partilha, na pobreza e na missão.
O ministério que vocês recebem tem como missão ajudar a abrir os olhos da Igreja e da sociedade para enxergar a realidade dos pobres, excluídos, marginalizados, desamparados. Ao mesmo tempo suscitar ações, não apenas momentâneas e circunstanciais, mas permanentes, que conduzam à recuperação completa do bem estar e da cidadania cristã dos assaltados pelo capitalismo desumano. O diácono é construtor da solidariedade, na medida em que, pelo seu ministério da caridade, anima e suscita a solidariedade e o serviço em toda a Igreja.
Por ocasião da festa do mártir São Lourenço, patrono dos diáconos, celebrada no dia 10 de agosto, manifestamos nossa cordial saudação a todos vocês, diáconos permanentes do Brasil, com suas famílias – esposas, filhos e filhas -, bem como aos candidatos das Escolas Diaconais, às Diaconias e à Comissão Nacional dos Diáconos. Lembrando, por fim, o que diz o Documento de Aparecida: “A V Conferência espera dos diáconos um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fronteiras da missão” (DAp 208).
Esperamos que as Diretrizes para o Diaconado Permanente da Igreja no Brasil passem a ser o manual de instrução, a fim de que o diaconado seja implantado em todas as dioceses do Brasil.
Que Maria, serva e mãe do Belo Amor, que guardou e meditou radicalmente a Palavra de Deus em seu coração, sirva de modelo para o serviço que vocês exercem na Igreja e na sociedade.

“Amo a todos vocês no Cristo Jesus” (1Cor 16,24).

Com minha bênção,

Dom Pedro Brito Guimarães,
Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
Fonte: CNBB